sábado, 26 de abril de 2014

Enfim chegamos em Veneza!, uma cidade mais fotogênica e única!

Cresci ouvindo meu pai falar que Recife era a Veneza brasileira, apenas uma piada pronta como diz o Zé Simão, pode-se dizer! A semelhança entre as duas cidades são mínimas, apenas Recife é cortada por dois rios, Beberibe e Capibaribe, obrigando os urbanistas a projetarem algumas pontes para adaptarem  a cidade à necessidade de bom trânsito.
Nada mais! E é até ridículo este epíteto se partimos para comparações. Recife tem meia dúzia de pontes, Veneza tem quase cinco centenas, com efeito, a cidade foi construída sobre um arquipélago de 118 ilhas formadas por cerca de 150 canais numa lagoa rasa. O principal núcleo da cidade, o seu centro histórico, é constituído por um conjunto de ilhas no centro da laguna (lago de águas salgadas), com um total de 60.533 habitantes. A estas ilhas no centro da lagoa há que juntar outras no estuário (302.953 residentes) e também na parte continental (180.613 residentes), que com os seus 130,03 km², representam cerca 83% da área emersa do território.
Veneza é um ilha como São Luís do Maranhão, uma única entrada/saída para o continente, o acesso à ilha se dá pela Ponte della Libertà (Ponte da Liberdade), nela uma rodovia e ao lado a ferrovia.  
 Nesta viagem pelo Velho Mundo nada causava tanta curiosidade como Veneza pelas suas características unas, uma cidade com os seus diferentes barcos que são os únicos meios de transporte na zona. Mas isso é nada para uma cidade em que ninguém nasce e nem morre nela: ora, Veneza não tem hospital e nem cemitério! Conforme o planejamento do Caio, meu filho caçula e companheiro de viagem, o carro, velho companheiro de viagem e o grande responsável pelo os nossos deslocamentos nestas aventuras deveria ficar num estacionamento, é, na ilha de Veneza veículos automotores terrestres só são permitidos num restrito espaço contíguo à saída da Ponte da Liberdade, quem manda são os fluviais como veremos posteriormente. E UMA DIÁRIA CARRÍSSIMA: 36 EUROS. 
 Como falei o prédio do estacionamento é o mais alto da ilha e, por sorte, o nosso carro ficou no teto que nos proporcionava uma visão aérea da cidade:
Veneza é um ilha como São Luís do Maranhão, uma única entrada/saída para o continente, o acesso à ilha se dá pela Ponte della Libertà (Ponte da Liberdade), nela uma rodovia e ao lado a ferrovia.  

sábado, 19 de abril de 2014

PÁDOVA, uma parada para um bom cochilo! - Meu giro pela Europa (12).

Saímos de Verona na dúvida se íamos direto para Veneza ou se dormíamos em Pádova (Pádua, em português).
Pouco sabíamos de Pádua, a cidade não ser que é conhecida internacionalmente por ser a cidade onde Santo Antônio, famoso franciscano português cidade onde nasceu em 1195).
E fomos para o centro da cidade
Percebemos que a cidade estava decorada com a bandeira italiana
Até a bandeira da união europeia
É chegamos dois depois do feriado 
Deixamos o carro neste estacionamento e fomos caminhar pela cidade.
Nada a empolgar!
As fotografias de praxe!
E comecei a sentir foi sono!
Foi dormir no carro...
Foi uma hora de sono reconfortante, então à esquerdar e se mandar para VENEZA!




domingo, 7 de abril de 2013

VERONA, ITÁLIA! O Castelo Vecchio, ou Castelvecchio - Meu giro pela Europa (11).

O Castel Vecchio, ou Castelvecchio, originariamente chamado de Castello di San Martino in Aquaro, é um castelo localizado em Verona, Itália.
Inicialmente o castelo tinha outro nome e ele remonta ao século VIII. 
O Castelo fica próximo de uma ponte (quaro), ...
... que atravessava o Rio Ádige que corta o centro de Verona.
O Ádige (Adige em italiano ou Etsch em alemão) é um rio localizado na parte nordeste da Itália,
o segundo maior, depois do rio Pó; 
atravessa a planície da Lombardia e desagua no mar Adriático. Proporciona uma quantidade considerável de energia hidroeléctrica. O seu curso é navegável durante 112 quilômetros.
Entrada do Castelo Vecchio
Castelvecchio foi construído pela notória família Della Scala em 1354, na atual Piazza dei Signori, contrapondo-se à cidade para exercer maior controle sobre os cidadãos e garantindo uma fuga para o norte em caso de revoltas.
Castelvecchio, jardim entre muros
O recinto ameado é quase retangular;
Interiores do castelo
Interiores com visão da Torre de Menagem.
A Torre de Menagem, com 42 metros de altura.

Neste canto fica o Museu Cívico de Castelvecchio.
A Ponte Scaligero



À base da torre de menagem, a Ponte Scaligero supera o rio com três arcos desiguais, ...
...devendo-se o mais audacioso ímpeto à arcada maior, numa distância de 48,69 metros.
Da ponte tem-se uma bela vista do rio.
Um obra histórica.


A cidade de Verona é um importante destino turístico, ...
... visitada anualmente por mais de três milhões de pessoas...
...por causa de sua riqueza da arte e da arquitetura, e para muitos eventos internacionais realizados lá.
Chegou a hora do adeus!
O destino agora é Pádua.





segunda-feira, 1 de abril de 2013

VERONA, ITÁLIA! A cidade de Romeu e Julieta!

Acordei cedo, excitado por conhecer a cidade de Verona e saí a pé pelos arredores do hotel.
Estranhei em um hotel deste porte a segunda opção do vaso sanitário, aqui no Brasil quando vemos é hotéis ou postos de gasolina nas estradas onde trafegam caminhoneiros. Observe também o detalhe que nos países do primeiro mundo não se usa cesto para jogar papel higiênico que deve ser jogado no vaso.
A avenida Bresciana no bairro Cruz Branca onde fica o hotel.
A igreja católica do bairro.
Após o café pegamos o carro e fomos ver a cidade. Nesta foto da internet, vemos o rio Adige,  o segundo rio mais longo da Itália com os seus cerca de 410 km. O  centro histórico fica à margem esquerda deste rio. A ponte se chama Scaligero, ficamos com preguiça de atravessá-la a pé.
Deixamos o carro num estacionamento muito caro, como todos por onde passamos.
Dois detalhes me chama a atenção nesta foto: o ônibus à gás natural e anglicismo nele (autobus)
Vi em Milão e torno a ver aqui em verona: mendigo.
A Porta da Bra logo que se chega ao centro histórico.

Porta Nuova é uma porta monumental de Verona erguido entre 1532 e 1540.
Piazza Bra é o coração da cidade,  nesta praça temos também o neoclassico Palazzo Municipale, um dos maiores anfiteatros romanos existentes que data do I século a.C. e é muito fácil ir até Castelvecchio (que veremos no próximo post)
Quando falamos em anfiteatro romano, o nome que rapidamente aparece é o Coliseu, em Roma.
Mas, Verona também tem seu coliseu.
O de Roma é o mais famoso e é até visto pelos turistas como símbolo do império romano, porém o de Verona  é considerado o exemplar mais bem preservado do mundo.
No entorno do anfiteatro existe uma praça com inúmeros restaurantes e cafés, 
E andávamos e nada de achar a entrada.
...e as portas fechadas.
Enfim achamos por onde entrar. Esquisito parece que estamos é no Egito Antigo. Fiquei sem entender.
Saímos para conhecer a arena.
Após esta escada chega-se à arena.
Chegamos à arena e novamente símbolos do Egito Antigo, fico sem entender nada!
Outra coisa estranha que não combina com este patrimônio histórico: ESTAS CADEIRAS MODERNAS.
As cadeiras e o cenário do Egito Antigo! Que presepada é esta?
É, não entendo nada.
Até camarotes têm! Huuumm? 
Quando foi construído, tinha capacidade para cerca de 30.000 pessoas.
Hoje, a capacidade está limitada em 15.000 lugares (por questões de segurança)
A razão do mistério: nesta arena que serviu de palco para a realização de lutas entre gladiadores  e feras, hoje são realizados vários espetáculos culturais durante o ano.
Todo o ano cerca de 500.000 pessoas assistem as apresentações de ópera sob a administração da Fundação Arena de Verona.
Então entendi a razão de tantas coisas estranhas. Próximo à entrada eu tinha visto isto e foi quando comecei a desconfiar de que algo havia. Esta ópera que vai ser apresentada tem como motivo o Egito Antigo! 
Já de saída da arena, cansado, chega esta meninada na maior algazarra.
Já fora da arena, encontramos esta brasileira de Recife que ganha a vida fantasiada de gladiadora.
Cobra 10 euros para sair nas fotografias do turista e tem um bom faturamento mensal.

PRÓXIMO PASSEIO: VISITANDO O CASTELO DE VECCHIO.